Jogo acontece neste domingo, às 15h, no Estádio Carlos Zamith


Manaus – Chegou a hora da Onça beber água! Com expectativa do Estádio Carlos Zamith abarrotado, o Amazonas FC recebe a Portuguesa-RJ pelo jogo do acesso à Série C do Brasileiro. Depois de empate em 1 a 1 no duelo da ida, no Rio, a Onça-pintada joga por uma vitória simples contra a Lusa para carimbar sua ida à Terceira Divisão nacional. A partida, válida pela volta das quartas de final da Série D do Brasileiro acontece neste domingo (28), às 15h (de Manaus).

O Amazonas FC chega ao jogo do acesso como o time de melhor campanha entre as oito sobreviventes na fase de mata-mata da Série D. Por outro lado, a Portuguesa-RJ vem para o confronto como a verdadeira zebra do torneio. Zebra, aliás, que é a mascote do time carioca. A Lusa vem de classificações apertadas e garantidas atuando fora de casa. Questionado sobre esse histórico de boas atuações da Portuguesa-RJ como visitante, o técnico Rafael Lacerda reiterou que respeita o adversário, mas que confia no seu grupo.

“Agora é outro campeonato. Não entra em campo a melhor campanha do Amazonas na primeira fase. É uma fase da competição onde os números ficam de lado. A gente tem é de fazer nosso trabalho. A gente respeita muito a Portuguesa, mas a gente sabe das nossas qualidades e confiamos muito no grupo que a gente tem. Vai ser um jogo muito difícil. A série está aberta, claro que dentro da nossa casa, com a ajuda do nosso torcedor, a gente espera fazer um grande jogo, buscar a vitória e, consequentemente, o acesso à Série C.”, comentou.

A bela campanha do Aurinegro na Série D chega a ser uma surpresa, principalmente, para clubes mais “cascudos” que estavam na competição, como Santa Cruz-PE, Paraná Clube, Moto Club-MA e Brasiliense-DF. Em sua primeira participação no torneio, o Amazonas FC já pode conseguir o acesso. Lacerda falou da ansiedade do grupo para a partida histórica deste domingo.

“Sempre bate aquela ansiedade. Quem não sente aquele frio na barriga está no esporte errado ou fazendo a coisa errada. Isso é uma coisa normal. Assim como nós temos a ansiedade pelo acesso, a Portuguesa também tem. Conversamos muito com os atletas, temos um grupo que, apesar da idade, é um grupo muito experiente. Têm atletas que não passaram por essa situação ainda, mas o grupo está bem consciente do que a gente trabalhou e é fruto de um trabalho.”

Para o jogo do acesso, Lacerda tem dúvidas e elas são importantes. O centroavante Ítalo, que saiu no jogo da ida com dores musculares, só voltou aos treinos na sexta-feira (26) e pode desfalcar o time em momento crucial. Artilheiro da Série D, com 11 gols, o jogador ficou de fora de três atividades da equipe na semana. Por outro lado, o volante Robertinho retorna de lesão e tem tudo para ser o titular contra a Portuguesa-RJ.

“O Robertinho é o titular da posição, e ele retornando deve iniciar a partida. Claro que a gente espera o retorno total dele, mas ele retornando é um atleta que inicia a partida.”, confirmou o treinador.

Força da torcida

A expectativa é que o “Zamithão” esteja lotado para empurrar a Onça-pintada rumo à Série C. Até a sexta-feira (26), quase todas as entradas já haviam sido vendidas. Atleta experiente e que entrou no duelo da ida contra a Lusa, o volante Dedeco falou da importância da torcida nesta partida.

“A gente precisa muito do apoio do torcedor. A gente sabe que o Amazonas é um clube jovem, que tem três anos de existência. a gente precisa desse apoio não só do torcedor do Amazonas, mas que todo amazonense venha nos apoiar. Nesses últimos jogos difíceis que estamos tendo aqui dentro de casa, o nosso torcedor vem comparecendo cada vez mais e esperamos que no domingo o Zamith esteja lotado.”, comentou.

Um dos poucos remanescentes do grupo que disputou o Barezão 2022, Dedeco viu de perto a transformação do elenco da Onça-pintada. O meia falou da evolução da equipe com a chegada da nova comissão técnica e dos novos companheiros na busca pelo tão sonhado acesso.

“Tudo tem a evolução de um trabalho. Diante da nova comissão, teve outra proposta de trabalho. Não digo que o trabalho anterior foi ruim, não. Foi tudo uma projeção, um planejamento e isso vem fazendo um grupo cada vez mais fortalecido. A gente que permaneceu tentou acolher da melhor forma possível os que chegaram e taí a força do nosso grupo, um grupo unido, vencedor e chegamos aonde chegamos, e vamos em busca do nosso objetivo final.”, concluiu.

Fonte: D24am

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