Em Manaus, eleitores que não aceitam o resultado das urnas pedem “intervenção federal”


Manaus – As manifestações de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra o resultado que consagrou, nas urnas, a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), continuam por todo o Brasil. Na manhã desta quarta-feira (2), feriado do Dia dos Finados, manifestantes  se reuniram em frente ao Comando Militar da Amazônia (CMA), na Avenida Coronel Teixeira, bairro Ponta Negra, zona centro-oeste de Manaus. Entre as reinvidicações, eles pedem intervenção federal e apoio do Exército Brasileiro.

“Estamos aqui lutando pelo nosso país, não queremos a esquerda no poder, nem o comunismo. Pedimos a intervenção federal e apoio do exército. Não queremos mais um desgoverno nos representando”, disse um apoiador em entrevista ao D24AM.

Por meio das redes sociais, grupos de apoiadores de Bolsonaro convocaram para que os manifestantes se concentrem em frente ao CMA a partir das 13h desta quarta-feira (2) vestidos de verde e amarelo com a bandeira do Brasil. Na foto de divulgação diz que é proibido usar camisa com a imagem de Bolsonaro, para não prejudicá-lo como autor da manifestação.

Um levantamento divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) logo no início da manhã desta quarta-feira (2) aponta que 563 manifestações em estradas federais espalhadas pelo País já haviam sido desfeitas. Até o momento, 17 estados ainda registram bloqueios em rodovias. Com 37 bloqueios, Santa Catarina, seguida por Mato Grosso, com 30, e Pará, com 17, são os estados com mais interdições.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),  ministro Alexandre de Moraes, determinou na noite de segunda-feira (31), que a Polícia Rodoviária Federal e as polícias militares dos estados tomem ações imediatas para a desobstrução de vias ocupadas ilegalmente. A decisão foi confirmada pela maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) nas primeiras horas da terça-feira (1) em votação virtual. Os magistrados que acompanharam Moraes foram os ministros Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Rosa Weber e Dias Toffoli.

Fonte: D24am

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