No processo, o humorista deve mais de R$90 mil em pensão alimentícia e, alega que está desempregado


São Paulo – O humorista Carlos Alberto da Silva, conhecido como Carlinhos Mendigo, segue foragido após o  Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), decretar a prisão do artista, na última quinta-feira (10), por uma dívida de mais de R$ 90 mil em pensão do filho com a ex-bailarina Aline Hauck. A Polícia Civil do estado já está há seis dias em busca do ator, que integrava o elenco do extinto programa Pânico na TV.

A reportagem do R7 conversou com Sylvio Guerra, advogado de famosos, para entender as possíveis consequências caso o artista não se entregue à Justiça. “Eu não sou advogado do Carlinhos Mendigo, mas o que eu posso dizer é que deixar de pagar pensão alimentícia poderá causar sanções ao devedor, tais como: protesto, penhora de bens e a prisão. Parece que nesse caso, acompanhando pela mídia, o Carlinhos não tem patrimônio. Me parece que o imóvel dele foi leiloado. E, possivelmente, ele já esteja protestado. Por isso, foi decretada a prisão”.

De acordo com o advogado, o melhor a fazer nesse caso seria o ator se entregar. Foragido, o humorista estaria reduzindo ainda mais as possibilidades de lutar por uma liberdade provisória. “O que eu entendo é que o mais sensato seria ele se entregar à autoridade policial. Também é importante observar que não haverá juiz que conceda a liberdade provisória enquanto ele estiver foragido.”

Para Guerra, só assim ele vai conseguir apresentar a situação financeira ao tribunal. “Ele tem que se apresentar à Justiça, no meu entendimento, para se defender e apresentar o seu estado de penúria, como nós chamamos. E daí tentar convencer o juiz de uma liberdade provisória”, explicou.

O advogado ressalta, por fim, que acha impossível que qualquer magistrado conceda liberdade provisória em outro cenário que não seja o de Carlinhos se entregar à polícia. “Enquanto estiver foragido, no meu entendimento, é impossível. Porque seria institucionalizar, vamos dizer assim, a fuga. E, dessa forma, todos fugiriam até sair a decisão de liberdade. Apenas aguardariam o recolhimento do mandado de prisão”, completou.

Fonte: D24am

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