Mais de 100 mil inscritos no certame foram pegos de supresa com a decisão tardia e arbitrária do magistrado. Muitos vieram de outros Estados.

O conselheiro do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), Ari Moutinho Júnior, suspendeu, cautelarmente, o concurso público da Polícia Militar do Estado (PMAM) nesta quarta-feira (2) e afetou diretamente a vida dos mais de 100 mil inscritos no certamente que estavam se preparando para o concurso público sendo que muitos vieram de outros Estados, reservaram hotel, pagaram diária ou se deslocaram para outros municípios. O custo financeiro é alto, a decepção maior ainda.

As provas, sob responsabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGV), estavam previstas para acontecer neste domingo (6), em Manaus, Acre, Rio Branco, Porto Velho e municípios do interior do Amazonas.

A medida é considerada tardia e arbitrária pois que atinge diretamente os 111 mil inscritos e poderia ter sido tomada uma semana atrás, dando tempo para as correções necessárias. Ari Moutinho Júnior destaca como justificativas para a decisão falhas no edital, omissões que precisam ser corrigidas.

Nesta quarta-feira o TCE reuniu para deliberar sobre assuntos diversos, no entanto, o magistrado não consultou ninguém. Não era obrigado a fazê-lo. Agiu intempestivamente com a decisão tomada, praticamente em cima da hora.

Na decisão publicada, além da suspensão das provas, foi determinado que o comandante geral da PMAM, coronel Vinicius Almeida, apresente resposta e documentos comprobatórios das justificativas no prazo máximo de 15 dias.

Fonte: Ampost

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