De acordo com Rodrigo Delmasso, obra utilizou termos como “untou seu fiofó com bastante mel” e “meteu a língua para chupar o mel”

Na semana passada, o vice-presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), deputado Rodrigo Delmasso (Republicanos), decidiu acionar o Ministério Público por causa de um livro utilizado na rede pública de ensino da capital federal. De acordo com o parlamentar, a medida foi tomada após denúncias de pais contra a obra Estórias de Jabuti, da editora Rovelle, que apresentaria uma suposta conotação sexual.

Em sua representação, o deputado pediu uma investigação do livro, que seria utilizado por estudantes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, e que a obra fosse retirada do conteúdo escolar da Secretaria de Educação.

Na segunda-feira (24), o governo do DF disse que não identificou a entrada do livro na rede pública do DF pelo Programa Nacional do Livro Didático, mas que irá mandar recolher a obra caso a identifique em alguma escola pública.

De acordo com Rodrigo Delmasso, um dos trechos do livro utiliza uma linguagem chula e inapropriada para crianças.

– A história gira em torno do plano do Jabuti de se vingar da Raposa, que roubou a sua flauta. Além do livro expor este plano de revanche, a linguagem utilizada é completamente chula e inapropriada para crianças – apontou.

Ainda segundo o deputado, o trecho em questão seria este: “O Jabuti…deixando o traseiro para cima, untou seu fiofó com bastante mel e ali ficou esperando a raposa. Logo que ela apareceu, o Jabuti começou a soltar peidos, e a cada peido voava uma abelha. A Raposa, que gostava muito de mel, vendo aquele líquido lustroso, meteu o dedo e provou. – É mel! – disse. Outra raposa, que estava com ela, falou: – Mel nada; parece o fiofó do Jabuti. Mas a raposa não quis ouvir mais nada. Meteu a língua para chupar o mel”.

Além disso, o deputado criticou o fato de o texto ensinar as crianças sobre “vingança”.

– Diante do que foi exposto, pode-se perceber uma história completamente inapropriada para crianças que estão iniciando o ensino fundamental, tendo em vista o uso de palavras e frases com uma linguagem extremamente grosseira e obscena, como por exemplo: “trepou”, “fiofó”, “meteu a língua para chupar”, “apertou o fiofó”. Além da história ensinar, ao meu ver, sobre vingança de cunho extremamente maquiavélico – destacou.

Fonte: Pleno News

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