Ofensa, ameaça, intimidação e discriminação se tornaram recorrentes nos meios tecnológicos e de comunicação. Três de cada 10 pais brasileiros relataram que seus filhos foram vítimas de Cyberbullying, segundo pesquisa do Instituto Ipsos. Esses dados contribuíram para elevar o Brasil ao segundo lugar no ranking mundial com mais casos de cyberbullying contra crianças e adolescentes, ficando atrás somente da Índia.

A nova legislação, Lei 5.648/2021, de autoria do Deputado Estadual Felipe Souza, já está em vigor e prevê ações educativas de Enfrentamentos ao Cyberbullying com ênfase nos estudantes do ensino da rede pública do Estado do Amazonas. Ela propõe ações, no domínio da comunidade escolar, que contribuem para identificar tal conduta quando praticada, suas formas de expressões, os efeitos causados nas vítimas e também as medidas legais para responsabilizar os autores – além de conceder amparo psicológico às vítimas.

Devido ao ensino remoto nas escolas, decorrente da pandemia do Coronavírus, muitos alunos passaram a sofrer bullying on-line nas mídias sociais. O meio utilizado para praticar a violência virtual é de fácil acesso, basta um celular com internet. Mas seu poder destruidor sobre as vítimas ultrapassa as fronteiras da escola. 36% dos adolescentes de nosso país já faltaram à escola após ter sofrido cyberbullying.

“Mais uma conquista em prol da educação e da saúde mental dos nossos estudantes. Passamos muito tempo na internet e a maior parte das pessoas desconhece seus direitos e deveres nessa esfera. Mas, ao contrário do que muitos pensam, a internet não é terra sem lei. O cyberbullying precisa ser combatido, sobretudo nas escolas, que têm responsabilidade sobre a integridade dos alunos e precisa garantir um ambiente acolhedor”, disse Felipe Souza.

De acordo com especialistas, se a criança não for cuidada emocionalmente no início de sua vida, ela pode ter diversos problemas no futuro, como fobias, transtornos de ansiedade e depressão.

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